domingo, 11 de fevereiro de 2007

Fui votar mais o maridinho e às compras ao Pingo Doce.

De seguida, o maridinho meteu na cabeça que tenho de perder o medo e começar a conduzir.
Tenho a carta há 4 anos e desde o dia do exame de condução que não conduzo, tenho medo...tenho muito, muito medo... Embora o maridinho insista, eu não dou uma para a caixa na condução, mas vejamos o que consegui fazer: sentei-me no lado do condutor, pus o cinto de segurança, reaprendi que o pedal do lado direito é o acelerador, o do meio o travão e o do lado esquerdo a embraiagem.
O maridinho ligou o carro, segui as instruções dele, com muito medo, muitos ais e uis, carreguei na embraiagem a fundo meti a 1ª (antes estava em ponto morto) e tirei o pé suavemente da embraiagem, o carro começou a andar muito devagarinho...perguntei logo ao maridinho em pânico, como é que se pára isto? (não me consegui concentrar na condução, a estrada não era só minha, de vez em quando apareciam carros).
O maridinho não tem muita paciência... segui as instruções dele, meti o pé na embraigem a fundo , travei, meti o carro em ponto morto e puxei o travão de mão.
Convém não esquecer estes passos por isso é que os escrevi aqui, para a próxima não posso perguntar tudo de novo ao maridinho...maridinho sofre!!!

Já em casa depois de lancharmos estivémos a fazer um bolo, a comer pipocas e a ver o filme "As confissões de Schmidt" com o Jack Nicholson (em 20 pontos possíveis dou-lhe 13 pontos).

Passou-se comigo...

Quando tinha 21 anos trabalhei num gabinete de Contabilidade...

A entrega dos mapas de quadro do pessoal coincidiu com as férias de um dos sócios gerentes.

Nesse mapa era indicado o nome dos empregados, categoria e ordenado.

A empresa foi chamada a atenção pela Inspecção do Trabalho que a funcionária em questão (eu) estava a ser muito mal paga para a categoria que tinha.

Esse tal sócio gerente meteu na cabeça que tinha sido eu que tinha ido fazer queixa da empresa á Inspecção do Trabalho, desde esse dia a minha vida no gabinetezito passou a ser um inferno...desde deixarem de me falar a retirarem-me as chaves do estabelecimento tudo fizeram para eu me passar...

Um dia chego ao gabinete e dou de caras com um advogado, este senhor quer falar contigo, disse o tal sócio gerente.

O advogado, começou com a chantagem psicológica para eu assinar a rescisão amigável do contrato: já viu que eles têm a faca e o queijo na mão, sabe o que vão fazer a seguir? Você amanhã chega aqui, retiram-lhe tudo da frente e você vai ficar o dia todo a olhar para as paredes, é isto que quer?

Perguntei de imediato onde tinha de assinar (comecei a ver um futuro muito negro)...

Passado um mês e meio já estava a trabalhar noutra empresa e a ganhar muito mais, por isso nunca me arrependi de ter assinado a rescisão do contrato de trabalho, tive sorte!!!


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1 comentário:

Anónimo disse...

Boa tarde cara Lili,

Pois, como o prometido é devido, cá estou eu no seu novo blogue...

Sabia que por ter ido votar, englobou-se na minoria dos portugueses? Foi uma tristeza...

Ganhou o: "Eh! Isto 'tá de chuva..."

Até à próxima...

Cmpts, opinante